Recentemente, um relatório da Polícia Federal trouxe à tona um esquema alarmante que envolve André Paulo Felix Fidelis, que foi diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). As acusações são graves: Fidelis é suspeito de ter recebido quantias em dinheiro para autorizar que associações e sindicatos realizassem descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Essa situação coloca em xeque a integridade do sistema previdenciário brasileiro e gera preocupações sobre a condução de recursos públicos.
O Papel de André Fidelis no Esquema
O relatório da PF indica que, mesmo em meio a um cenário de denúncias crescentes, Fidelis assinou pelo menos sete novos termos de cooperação técnica somente em 2024. Isso levanta questões sobre como um funcionário público pode operar com tamanha liberdade e descaso em um ambiente em que as práticas ilegais estão sendo investigadas. Os convênios assinados por ele resultaram em descontos que totalizam a impressionante cifra de R$ 142 milhões. Entre as entidades envolvidas, destacam-se a Aapen, que recebeu R$ 69 milhões, e a Unsbras, que ficou com R$ 14 milhões. Outros nomes como Abapen, Master Prev e Asbapi também aparecem na lista, somando valores que chegam a R$ 33 milhões.