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É assim que funciona o conclave que vai eleger o novo papa após morte de Francisco

1News Brasil

Com a morte do papa Francisco, aos 88 anos, na manhã desta segunda-feira (21) no horário da Itália (madrugada no Brasil), a Igreja Católica inicia o processo para escolher seu sucessor. O cargo de líder do cristianismo, ocupado pelo pontífice argentino por 11 anos, ficará oficialmente vago até que um novo papa seja eleito em conclave, cerimônia tradicional do Vaticano.

A expectativa é que o ritual ocorra entre 15 e 20 dias após o falecimento. O conclave reúne 125 cardeais com direito a voto, todos com menos de 80 anos, no interior da Capela Sistina. Isolados do mundo exterior, esses religiosos participam de uma votação secreta para eleger o novo papa.

Fumaça na chaminé indica resultado

A votação se inicia com um escrutínio preliminar. Caso nenhum nome atinja o número necessário, novos ciclos de votação são realizados nos dias seguintes — duas sessões pela manhã e duas à tarde, por até três dias. Se ainda assim não houver consenso, há uma pausa para orações, seguida por mais sete votações. O processo pode se estender, com até três pausas adicionais, se a decisão não for tomada.

Durante cada votação, os votos são contados por três cardeais escolhidos como escrutinadores e revisados por outro trio. Após cada apuração, as cédulas são queimadas em uma chaminé que indica o resultado com fumaça: preta, em caso de indecisão, e branca, quando um novo papa é eleito. Essa tradição secular é acompanhada por fiéis do mundo inteiro que aguardam com expectativa a cor da fumaça.

Em caso de impasse prolongado, os dois nomes mais votados passam a disputar diretamente a preferência dos cardeais. A eleição de um novo papa representa não apenas a continuidade da liderança da Igreja, mas também um momento simbólico de união para mais de um bilhão de católicos ao redor do mundo.

Papa brasileiro?

Dom Odilo Scherer continua elegível e com possibilidade de ser eleito papa. No entanto, o site Colégio dos Cardeais aponta 22 nomes como possíveis eleitos, e o brasileiro não aparece nesta lista. Vale lembrar que Jorge Bergoglio não era favorito quando foi escolhido como papa em 2013.

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