Notícias
Empresário teria tentado atravessar área restrita do Autódromo e foi barrado por segurança, apura polícia

A Polícia Civil de São Paulo investiga se o empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, foi impedido de acessar uma área restrita por um segurança, o que teria desencadeado um confronto físico.
A hipótese ganha força conforme os depoimentos colhidos e as informações analisadas pela equipe do DHPP, que conduz o caso. Segundo essa linha de investigação, Adalberto teria tentado cortar caminho por uma zona interditada do autódromo para buscar seu carro, estacionado nas proximidades do kartódromo.
Durante esse trajeto, ele teria sido abordado por um segurança. Uma briga teria se iniciado, levando à imobilização do empresário de forma violenta, o que pode ter provocado sua morte por compressão torácica.
Delegada falou sobre a investigação
A delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo caso, afirmou que o confronto pode ter sido intensificado pelo fato de a vítima estar alcoolizada. Ela explicou que a polícia avalia se o segurança usou o joelho ou se sentou sobre Adalberto, o que poderia ter causado a perda de consciência.
Depois, o corpo teria sido deixado no buraco, local de difícil acesso e aparentemente conhecido apenas por pessoas familiarizadas com o autódromo. Além dos aspectos físicos da agressão, a polícia investiga a dinâmica do desaparecimento.
Ponto central do mistério
Adalberto foi visto pela última vez após se despedir de um amigo no evento e enviar uma mensagem para a esposa, dizendo que iria jantar em casa. O que aconteceu no trajeto até seu carro é o ponto central do mistério. Por isso, novos depoimentos, inclusive do amigo que o acompanhou, estão agendados.
