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Enfermeira teve prisão decretada após denúncias de dezenas de pacientes que ficaram deformadas após procedimentos estéticos

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Casos de procedimentos estéticos mal-sucedidos têm aumentado, gerando preocupação entre especialistas e a sociedade. Na cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, a enfermeira Marcilane Espíndola teve sua prisão preventiva decretada após ser acusada de realizar tais procedimentos sem a devida formação.

A situação ganhou notoriedade devido aos graves danos causados às suas pacientes. Marcilane afirmava utilizar ácido hialurônico, uma substância segura e comum em tratamentos estéticos.

No entanto, a polícia civil revelou que ela injetava PMMA, um polímero plástico que não é absorvido pelo corpo humano. Cerca de 20 mulheres relataram deformações corporais após se submeterem aos procedimentos da enfermeira.

A situação se agrava considerando que Marcilane estava proibida pela Justiça de atuar na área desde agosto do ano passado. O descumprimento desta ordem levou à decretação de sua prisão preventiva, que foi convertida em domiciliar devido ao fato de ela ter um filho recém-nascido.

A enfermeira enfrenta acusações de lesão corporal, exercício ilegal da medicina e estelionato. A história de Carla Borges, uma das vítimas, ilustra a gravidade dos atos de Marcilane. Carla passou por um procedimento estético nos seios em janeiro deste ano, na clínica clandestina onde Marcilane atuava.

Durante o procedimento, a enfermeira amarrou o músculo de sustentação da mama direita, resultando em uma infecção dolorosa. Carla relatou à Record que sentiu muita dor e formigamento, destacando a gravidade do ocorrido.

A delegada Luiza Veneranda, que está a frente das investigações, frisou que todas as pacientes acreditavam estar recebendo ácido hialurônico, conforme informado pela enfermeira.

A realidade, entretanto, era bem diferente, com Marcilane aplicando PMMA, uma substância não recomendada para esses tipos de procedimentos estéticos, devido aos riscos associados.

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