Notícias
especialistas tentarão extrair DNA de material coletado em empresário

Um dos laudos sigilosos entregues pela Polícia Técnico-Científica ao Departamento de Homicídios pode representar uma reviravolta no caso da morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior.
O exame, obtido com exclusividade pelo SBT Brasil, detectou a presença de PSA (Antígeno Prostático Específico) em material coletado na região genital da vítima — o que sugere relação sexual antes do assassinato por asfixia.
Especialistas irão analisar material em busca de DNA
A presença de grande quantidade de PSA, uma proteína que compõe o sêmen dentro do organismo, foi considerada um forte indicativo de que houve contato íntimo antes da morte. Agora, peritos tentam extrair DNA desse material, o que pode confirmar se houve interação com uma terceira pessoa.
Como o corpo foi encontrado sem calça e sem sapatos, os investigadores avaliam a possibilidade de motivação sexual envolvida no crime. Até o momento, tais peças de vestuário não foram encontradas pela polícia.
Perícia aponta causa da morte e descarta drogas no organismo
A perícia também revelou que a asfixia pode ter ocorrido por compressão no tórax ou por esganadura. Adalberto havia participado de um evento de motociclistas no dia 30 de maio, acompanhado do amigo Rafael Albertino Aliste, que relatou o uso de cerveja e maconha naquela noite. No entanto, o laudo toxicológico descartou a presença de álcool ou drogas no organismo do empresário. Segundo peritos, o local em que foi encontrado o corpo e o intervalo da morte podem ter influenciado este resultado. Agora, a polícia aguarda o resultado do laudo sobre o sangue encontrado no carro de Adalberto, o que pode ser uma peça chave para a elucidação do caso.
