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Esta foi a técnica utilizada pela polícia ao ouvir novamente amigo de empresário após inconsistências narradas

1News Brasil

A Polícia Civil de São Paulo lançou mão de uma estratégia investigativa específica, conhecida como perfilamento criminal, para aprofundar a apuração da morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 36 anos.

O corpo da vítima foi localizado quatro dias após o desaparecimento, dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos. Rafael Aliste, considerado a última pessoa a estar com Adalberto, prestou depoimento por cerca de seis horas, sendo avaliado por peritos, psicólogos e criminólogos.

Depoimento anterior de amigo levantou dúvidas na polícia

A delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), declarou que o depoimento inicial de Rafael continha contradições e omissões. Segundo ela, havia “falhas e lacunas”, além de “inconsistências” no relato do amigo, o que levou à aplicação do método de perfilamento.

A desconfiança aumentou após o resultado do exame toxicológico apontar ausência de álcool e drogas no organismo de Adalberto, indo contra a versão de Rafael, que disse que os dois haviam consumido cerveja e maconha.

Técnica busca identificar comportamentos ocultos e decisões suspeitas

O perfilamento criminal tem como objetivo compreender o comportamento do investigado diante da cena do crime. A prática vem sendo desenvolvida no Brasil desde 2024, com a criação de um laboratório específico no DHPP de São Paulo. Ela se baseia em modelos internacionais e analisa as escolhas feitas por envolvidos em um crime para traçar possíveis perfis psicológicos. Enquanto os laudos finais não são concluídos, a polícia continua ouvindo testemunhas, funcionários da obra e os seguranças presentes no evento. 

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