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Ex-aluna que desviou dinheiro da formatura na USP consegue registro para atuar como médica

1News Brasil

Alicia Dudy Muller Veiga, ex-aluna da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), foi condenada em julho de 2024 por desviar cerca de R$ 927 mil, dinheiro arrecadado para a festa de formatura de sua turma. Apesar da condenação, a jovem de 25 anos obteve em fevereiro de 2025 seu registro profissional como médica. A decisão foi tomada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), que avaliou que a sentença judicial não impedia formalmente a obtenção do registro profissional.

A concessão do registro gerou uma série de questionamentos, tanto entre profissionais da saúde quanto no meio público. O caso reacendeu debates sobre a relação entre condenações criminais e o direito ao exercício da profissão, especialmente em áreas que exigem ética e responsabilidade, como a medicina. Alicia também foi sentenciada a devolver R$ 1 milhão aos colegas de faculdade e cumprir cinco anos de reclusão em regime semiaberto.

Condenação por desvio de dinheiro

Alicia foi condenada por desviar aproximadamente R$ 927 mil, que haviam sido arrecadados para a festa de formatura da turma de medicina da USP. A decisão judicial determinou que ela devolvesse o montante total aos ex-colegas e cumprisse pena de cinco anos de reclusão, em regime semiaberto. O caso causou grande repercussão, devido ao impacto financeiro nos colegas prejudicados e ao fato de envolver uma instituição de ensino renomada.

Registro concedido pelo Cremesp

Ex aluna que desviou dinheiro da formatura na USP consegue registro
Reprodução CNN

Apesar da condenação criminal, Alicia conseguiu obter o registro no Cremesp em fevereiro de 2025. O conselho decidiu que a sentença não a impedia de atuar como médica, o que gerou controvérsias na comunidade médica. A decisão trouxe à tona discussões sobre a ética profissional e a possibilidade de profissionais com antecedentes criminais exercerem a medicina, levantando questões sobre a responsabilidade dos órgãos reguladores na concessão de registros profissionais.

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