No dia 21 de junho, o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, que já comandou a Força Aérea Brasileira (FAB), prestou um depoimento importante ao Supremo Tribunal Federal (STF). Durante sua fala, ele revelou que enfrentou uma série de pressões e ataques por ter se negado a assinar um documento que ficou conhecido como “minuta do golpe”. Esse documento propunha medidas que visavam contestar o resultado das eleições presidenciais que ocorreram em 2022.
Pressões e Retaliações
Ao ser questionado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sobre as retaliações que sofreu por sua recusa, Baptista Jr. não hesitou em afirmar que, tanto ele quanto sua família, foram alvos de críticas severas. Ele mencionou que houve pressão direta para que ele endossasse o texto que estava sendo discutido. Essa situação, sem dúvida, trouxe à tona questões sobre a liberdade de expressão e a integridade das instituições militares e democráticas.