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Ex-companheira de professora morta depõe por mais de 3 horas; carro passará por perícia em SP
Na última sexta-feira, 2 de maio, a Polícia Civil ouviu Fernanda Fazio, que foi companheira da professora Fernanda Reinecke Bonin. A professora foi encontrada morta no início da semana em um terreno na zona sul de São Paulo. O depoimento de Fernanda Fazio durou mais de três horas e faz parte das investigações sobre o homicídio da docente de 42 anos.
Fernanda Fazio, de 45 anos, foi casada com Fernanda Bonin por um período de oito anos. Embora estivessem separadas há aproximadamente um ano, elas continuavam em contato e, segundo informações de pessoas próximas, buscavam reatar o relacionamento.
Ex-casal mantinha contato após separação
Em seu depoimento à polícia, Fernanda Fazio confirmou que, no domingo à noite (27), seu carro apresentou uma falha mecânica na zona oeste de São Paulo. Na ocasião, ela estava a caminho do apartamento da professora com os filhos gêmeos do casal. Sem conseguir seguir viagem, ela pediu ajuda à ex-esposa e compartilhou sua localização.
Segundo o que Fazio narrou, o problema, descrito como uma falha na troca de marchas, foi passageiro, e o câmbio voltou ao normal após cerca de 30 minutos. Fazio então se dirigiu ao prédio de Bonin, mas a portaria informou que ela não se encontrava no local. A polícia solicitou uma perícia no veículo para checar se o defeito ocorreu de fato.
Polícia investiga falha no carro relatada por Fazio
Os resultados da perícia podem confirmar se a falha no carro que motivou o pedido de socorro realmente ocorreu. A polícia considera Fernanda Fazio uma pessoa averiguada, o que significa que a veracidade de sua versão está sendo verificada, sem que ela seja formalmente tratada como suspeita no momento. É importante mencionar que o corpo da professora foi encontrado deitado de costas, com um cadarço ao redor do pescoço e indicativos de estrangulamento. O pai da vítima também prestou depoimento, mas o conteúdo ainda não foi divulgado.
