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Felipe Neto inventa pré-candidatura à presidência em 2026 como estratégia para promover audiolivro

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O youtuber e influenciador digital Felipe Neto enganou seus seguidores ao anunciar uma suposta intenção de disputar a Presidência da República em 2026. A declaração, feita em vídeo nesta quinta-feira (3), foi utilizada como uma estratégia de marketing para divulgar um audiolivro.

Na gravação, Neto afirmou ser a pessoa certa para liderar o país, alegando possuir um “profundo desejo de proteger a verdade” e grande habilidade no uso das redes sociais. Contudo, menos de 24 horas depois, já na sexta-feira (4), ele voltou atrás, dizendo em outro vídeo que “obviamente” não tem planos de concorrer a nenhum cargo.

“Isso não é por vaidade. Já construí uma carreira sólida, tanto financeiramente quanto na comunicação, o que me garante conforto e reconhecimento pelo resto da vida. Minha motivação é o fato de que, mesmo sem ser político, tenho comigo a maior arma atual: o domínio das redes sociais”, disse no vídeo inicial.

O influenciador também afirmou que, caso assumisse a Presidência, agiria como um “pai atento ao filho” ou um “irmão mais velho” para os brasileiros. Segundo ele, o período em que permaneceu distante dos debates políticos foi dedicado à construção desse suposto projeto.

“Fiquei um tempo sem me posicionar politicamente para poder observar de fora. Sempre baseei minhas opiniões no conhecimento e no meu grande desejo de lutar pela verdade”, declarou.

Já no segundo vídeo, Neto revelou que tudo não passava de uma encenação para prender a atenção do público. “Do fundo do meu coração, espero que ninguém tenha acreditado. O objetivo era atrair o seu olhar. Tudo que eu disse no primeiro vídeo é o oposto do que realmente penso”, admitiu.

A falsa candidatura já havia levantado suspeitas entre os internautas, que desconfiaram de uma possível jogada publicitária — o que se confirmou com a nova postagem, na qual o youtuber promove a leitura como ferramenta contra o autoritarismo e divulga um audiolivro.

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Felipe Neto, que já criticou tanto a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aproximou-se do presidente Lula (PT) durante a eleição de 2022, tornando-se um de seus principais apoiadores nas redes sociais.

Na campanha, chegou a narrar uma propaganda eleitoral do petista: “Enquanto as armas deles são pistolas e fuzis, a nossa arma é o voto”, dizia o anúncio. No início da atual gestão, Neto passou a integrar um grupo de trabalho voltado ao combate do discurso de ódio.

Apesar disso, em fevereiro deste ano, declarou que não voltaria a se envolver com política nas redes. Segundo ele, não tinha “nenhum desejo de seguir carreira política” e havia sido empurrado para um caminho que nunca quis trilhar.

Em 2021, afirmou ter sido vítima de um ataque hacker que o filiou ao PT sem seu consentimento. Na ocasião, o partido afirmou que suas portas estavam abertas para recebê-lo oficialmente.

 

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