A crise do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) se tornou um tema central no debate político brasileiro, especialmente após a atual administração assumir o cargo. Logo no início, a estratégia do governo foi apontar o dedo para o antecessor, Jair Bolsonaro, tentando vender a ideia de que estava combatendo a corrupção que, segundo eles, havia dominado o órgão. Contudo, essa abordagem não se sustentou por muito tempo, já que os fatos começaram a contradizer essa narrativa.
Os escândalos envolvendo irregularidades no INSS rapidamente se tornaram assunto de destaque nas mídias sociais e tradicionais. A pressão da sociedade e a necessidade de respostas mais concretas obrigaram o governo a reavaliar sua estratégia. Com isso, a nova tática se tornou uma verdadeira “lavagem de roupa suja” interna, onde se tenta colocar a culpa em instituições como a Controladoria-Geral da União (CGU) por não ter alertado a administração sobre as fraudes e problemas que estavam ocorrendo.