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homem da 11A sobrevive a queda de avião e desafia duas estatísticas

Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos, sobreviveu a um grave acidente com um avião da Air India que matou mais de 240 pessoas na última quinta-feira (12). Ele estava na poltrona 11A, localizada na parte dianteira da aeronave, considerada uma das regiões com menor taxa de sobrevivência em casos de acidentes aéreos, segundo estudos sobre segurança em voos.
Estudos apontam áreas mais seguras no avião
Pesquisas, como uma análise da revista TIME de 2015, indicam que os assentos traseiros oferecem maior chance de sobrevivência em desastres aéreos. Dados de 35 anos da Agência Federal de Aviação dos EUA apontam uma taxa de mortalidade de 32% na cauda, contra 38% na frente.
Um experimento feito no México em 2012 reforçou esses resultados: os bonecos na parte traseira sofreram menos danos. Apesar de estar à frente, Ramesh teve uma vantagem crucial: sua proximidade com uma saída de emergência.
Tipo de acidente influencia na sobrevivência
Especialistas alertam que o local mais seguro pode variar conforme o tipo de acidente. Em pousos na água, por exemplo, sentar sobre as asas pode ser mais vantajoso, já que elas ajudam na flutuação. Por outro lado, áreas próximas aos tanques de combustível, como as asas, são mais arriscadas em casos de incêndio. O piloto e instrutor George Rocha recomenda assentos à frente das asas ou na cauda, levando em conta as diferentes dinâmicas de impacto e propagação de fogo.
Fatores que vão além da estatística
O caso de Ramesh evidencia que, apesar das estatísticas, a imprevisibilidade é uma constante em acidentes aéreos. Gerardo Portela, especialista em riscos aeronáuticos, reforça que fatores como o tipo de impacto, estrutura da aeronave e tempo de evacuação são determinantes. A rápida saída de Ramesh pela porta de emergência foi decisiva para sua sobrevivência.
