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Horas após resgate de corpo, família de brasileira vem a público com importante decisão

A família de Juliana Marins, de 26 anos, declarou nesta quarta-feira (25) que buscará justiça após a morte da publicitária no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo eles, a jovem passou quatro dias presa na encosta do vulcão antes que o corpo fosse resgatado.
“Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate”, diz a família. “Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7 horas, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais”, afirma a família em mensagem no Instagram.
Corpo foi resgatado
A operação de içamento foi realizada na manhã desta quarta (25), coordenada pela Basarnas, a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia. O corpo da brasileira foi levado ao Hospital da Polícia Nacional local. A confirmação do óbito encerra a fase de buscas e inicia o processo legal de investigação e repatriação.
Trilha terminou em tragédia
Natural de Niterói (RJ), Juliana estava na Ásia desde fevereiro e escolheu o Monte Rinjani por sua beleza e desafio. Com 3.726 metros de altura, o vulcão é o segundo mais alto da Indonésia. O acidente ocorreu durante uma trilha que terminou em tragédia, transformando um sonho de aventura em dor.
O Itamaraty informou que as embaixadas e consulados brasileiros podem prestar apoio burocrático e orientação à família em casos como esse. No entanto, o governo não pode custear o transporte do corpo, conforme o decreto 9.199/2017, que define despesas com translado no exterior como de natureza privada e de responsabilidade da família (§ 1º, art. 257).
