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houve relação íntima antes da morte? Legista vem a público e explica laudo PSA

1News Brasil

O renomado legista Zeno Morrone esclareceu detalhes relevantes sobre o exame que identificou a proteína PSA no corpo do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto por asfixia em uma obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

A substância é normalmente encontrada no sêmen, mas, segundo o especialista, sua presença isolada não permite conclusões definitivas. Em entrevista ao Alô Você, de Luiz Bacci, no SBT, o legista alertou que o resultado do exame deve ser interpretado com cautela, dentro de um conjunto mais amplo de evidências.

PSA não comprova relação sexual

Morrone explicou que a simples detecção de PSA não comprova necessariamente uma relação sexual antes da morte. Para ele, a investigação precisa considerar diversos fatores em conjunto, como exames de DNA, análises toxicológicas e evidências encontradas no local. O médico comparou a apuração do caso a um quebra-cabeça, no qual cada peça precisa ser encaixada com responsabilidade para se entender o quadro completo.

Ainda de acordo com o legista, é comum que em mortes classificadas como agônicas — em que há sofrimento prolongado antes do óbito — o corpo libere urina, fezes e até sêmen devido ao relaxamento dos esfíncteres. Isso significa que a presença de PSA no corpo de Adalberto pode ser uma consequência natural do processo de morte, e não necessariamente um indicativo de abuso ou violência sexual.

Investigação criminal

A investigação conduzida pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) aponta que Adalberto foi morto por asfixia, possivelmente por esganadura ou compressão torácica. O corpo foi encontrado em um buraco profundo, sem calça e sem tênis, o que inicialmente levantou suspeitas sobre uma motivação sexual no crime. No entanto, laudos complementares indicaram ausência de espermatozoides na boca e no partes íntimas da vítima.

 

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