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Investigadores acreditam que Adalberto possa ter sofrido mata-leão; cerca de 100 seguranças estavam no local
A morte de Adalberto Amarilio dos Santos Junior segue cercada de dúvidas. Agora, a Polícia Civil de São Paulo considera que o empresário pode ter sido imobilizado com um estrangulamento do tipo “mata-leão” durante um possível confronto com algum segurança no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital.
Ele desapareceu em 30 de maio, após se despedir de um amigo e informar à esposa, por mensagem, que jantaria em casa naquela noite. O ponto obscuro da investigação gira em torno do que ocorreu no trajeto entre a saída do evento de motocicletas e o estacionamento do Kartódromo, onde seu veículo foi localizado.
Investigadores acreditam que empresário pode ter se envolvido em briga
Apurações indicam que Adalberto pode ter se envolvido em um desentendimento com alguém, possivelmente um dos 100 profissionais da equipe de segurança contratada para o evento. Cinco deles prestaram depoimento nesta terça-feira (10), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Outra possibilidade em análise é a de que o empresário tenha sido vítima de um golpe conhecido como “boa noite, Cinderela” dentro do carro. Marcas de sangue foram encontradas em ao menos quatro locais no interior do veículo, o que aumenta as suspeitas de violência. As autoridades aguardam os laudos periciais para confirmar se há ligação entre o sangue e a vítima.
Polícia segue ouvindo testemunhas
Enquanto isso, a polícia segue coletando informações e, nesta semana, refaz os possíveis caminhos percorridos por Adalberto no interior do autódromo. O amigo que o acompanhava no evento deverá prestar novo depoimento em breve. Segundo a delegada Ivalda Aleixo, a equipe tenta entender cada etapa dos últimos momentos do empresário para montar a linha do tempo da ocorrência.
