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Irmã de médico que teria envenenado esposa terá corpo exumado pela polícia: ‘A forma foi semelhante’
A Justiça de São Paulo autorizou a exumação do corpo de Nathalia Garnica, de 42 anos, irmã do médico Luiz Antonio Garnica, preso por suspeita de envenenar a própria esposa, Larissa Talle Leôncio Rodrigues, em Ribeirão Preto. Nathalia faleceu em fevereiro, e a causa da morte foi registrada como infarto.
No entanto, devido à semelhança entre os dois casos e à ausência de histórico de problemas cardíacos, a Polícia Civil decidiu investigar se ela também pode ter sido vítima de envenenamento.
Delegado aponta semelhanças entre mortes
Segundo o delegado Fernando Bravo, responsável pelo inquérito, o objetivo da exumação é detectar a presença de substâncias tóxicas no corpo de Nathalia. A decisão partiu após familiares relatarem que ela apresentou sintomas semelhantes aos de Larissa antes de morrer. A mãe do médico, Elizabete Arrabaça, foi a última pessoa a estar com as duas vítimas, o que levantou ainda mais suspeitas sobre o possível envolvimento dela nos casos.
“A forma foi semelhante. A mãe ligou para o médico, que foi lá e fez massagem cardíaca. Foi muito semelhante. Porém nós não podemos falar que houve homicídio ou não…“, afirmou o delegado.
Laudo aponta veneno proibido na morte da esposa de médico
Larissa, de 37 anos, morreu em março no apartamento onde vivia com o marido. Um laudo toxicológico confirmou a presença de “chumbinho”, substância altamente tóxica e proibida no Brasil desde 2012. O caso ganhou repercussão após a polícia identificar contradições nos depoimentos do acusado. A mãe do médico, que estava presente tanto no local da morte da esposa quanto no da irmã, é peça-chave na linha do tempo das duas ocorrências. A defesa de Luiz Antonio Garnica nega todas as acusações e afirma que ele é inocente. Os advogados alegam que não há provas concretas de sua participação nas mortes e que a prisão foi precipitada.
