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Israel pressiona os EUA por bomba capaz de atingir instalações nucleares do Irã
Israel tem intensificado seus esforços para conter o avanço do programa nuclear iraniano, mas especialistas apontam que o sucesso dessa missão depende diretamente do apoio militar dos Estados Unidos. Apesar de já fornecerem armamentos ao aliado, os americanos ainda não autorizaram o uso da bomba mais poderosa de seu arsenal antibunker: a Massive Ordnance Penetrator (MOP), também conhecida como GBU-57.
Projetada para destruir alvos subterrâneos, a MOP pesa 13,6 mil quilos e só pode ser lançada por bombardeiros estratégicos B2, aeronaves que Israel não possui. O complexo nuclear iraniano de Fordow, construído sob uma montanha, é considerado um dos alvos mais difíceis de atingir com armamentos convencionais.
Bomba secreta tem poder para romper defesa do Irã
Israel já utilizou bombas antibunker em operações anteriores, como em Gaza e no Líbano, mas nenhuma com a potência da MOP. As armas atualmente disponíveis ao país conseguem penetrar até seis metros de concreto armado, enquanto a MOP teria capacidade para atingir até 60 metros de profundidade.
Imagens de satélite analisadas após recentes ataques israelenses ao Irã sugerem o uso de bombas penetrantes, como a GBU-31(V)3 ou a GBU-28. No entanto, analistas afirmam que apenas a MOP teria potencial real para causar danos significativos às instalações nucleares subterrâneas iranianas.
Pressão por acesso à bomba dos EUA
Segundo fontes ouvidas por veículos internacionais, o governo israelense tem pressionado os EUA há anos para obter acesso à MOP. Embora o ex-presidente Donald Trump tenha considerado enviar bombardeiros B2 à região, essas aeronaves foram usadas apenas em missões no Iêmen, sem portar a bomba. A possibilidade de um ataque direto ao bunker de Fordow permanece como uma alternativa militar caso as negociações diplomáticas com o Irã fracassem.
