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jovem de 18 anos é assassinada e corpo é jogado para alimentar os cães

Uma tragédia abalou a Zona Norte do Rio de Janeiro neste fim de semana com a confirmação da morte de Marcelle Julia Araújo da Silva, uma jovem de apenas 18 anos. Desaparecida desde o dia 11 de junho, ela foi encontrada já sem vida no sábado, 14 de junho, em uma residência na comunidade Beira Rio, na Pavuna.
A polícia trabalha com a hipótese de feminicídio, tendo como principal suspeito um homem de 35 anos, identificado como Zhaohu Qiu, de nacionalidade chinesa. A Justiça já decretou sua prisão temporária, e ele é considerado foragido. Segundo relatos da família, o suspeito mantinha uma relação de proximidade com Marcelle, atuando como vendedor de yakisoba em um food truck e tendo o hábito de frequentar sua casa.
Detalhes sobre o desaparecimento de Marcelle
Na noite em que desapareceu, a jovem saiu de bicicleta para encontrá-lo e, conforme imagens de câmeras de segurança, entrou na casa dele no Jardim América e não foi mais vista saindo. Horas depois, ele teria deixado o local com um carrinho de mercado, comportamento comum devido ao seu trabalho, mas que dessa vez teria sido usado para transportar o corpo da vítima até outra residência, onde ele supostamente o abandonou.
Marcelle foi localizada por uma cunhada, que, preocupada com o sumiço e munida de informações obtidas por amigos, decidiu verificar o imóvel na Pavuna. Com ajuda de uma conhecida do suspeito, que possuía a chave do local para alimentar os cães, a mulher conseguiu entrar na casa e se deparou com uma cena chocante: o corpo da jovem, já mutilado por ataques dos animais.
Para os familiares, o crime foi planejado com frieza, e o uso dos cães seria uma tentativa de dificultar a identificação e eliminar provas. O desaparecimento de objetos pessoais da vítima, como o celular e a bicicleta, que teria sido jogada em um rio, reforça a suspeita de tentativa de ocultação do crime.
Suspeito não demonstrava ser violento
Familiares relataram que, até então, o homem nunca havia demonstrado comportamento agressivo, o que aumenta o impacto do ocorrido. Eles acreditam que o autor tenha continuado circulando normalmente pela região mesmo após o crime, como se nada tivesse acontecido. A Polícia Militar informou que foi acionada por moradores que localizaram o corpo, isolando a área até a chegada dos peritos. A Delegacia de Homicídios da Capital assumiu a investigação e já iniciou diligências para esclarecer os detalhes do caso.
