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Laudo do empresário encontrado no autódromo fica pronto e contrasta com declaração do amigo, aponta Globo

O laudo pericial divulgado nesta terça-feira (17) revelou que o empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, morreu por asfixia.
O documento aponta que a causa da morte foi compressão pulmonar, possivelmente provocada por esganadura, o que reforça a suspeita de morte violenta. A informação, divulgada pela Globo, contrasta diretamente com os primeiros relatos de um possível uso de substâncias.
Exames necroscópicos no caso Adalberto
De acordo com os exames necroscópicos realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), não foram identificadas substâncias como álcool ou drogas no organismo do empresário. Essa conclusão vai de encontro às declarações de Rafael Aliste, amigo de Adalberto, que havia informado à polícia que ambos consumiram cerveja e maconha no dia do evento, realizado em 30 de maio.
Caso segue sob investigação em São Paulo
O corpo do empresário foi encontrado em 3 de junho por um funcionário da obra, após três dias de buscas. Câmeras de segurança registraram Adalberto caminhando sozinho pelo estacionamento do autódromo.
A ausência de sinais de trauma e a presença de escoriações no pescoço indicam a possibilidade de intervenção humana, apesar da falta de resposta da Secretaria da Segurança Pública sobre a mudança no status da investigação.
O caso, inicialmente tratado como morte suspeita, pode ganhar novos contornos com a entrega oficial do laudo à Polícia Civil. A divergência entre o exame técnico e o depoimento do amigo levanta questionamentos sobre o que realmente aconteceu naquela noite.
