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laudo é concluído, aponta morte violenta e diz se empresário sofreu violência sexual

O empresário Adalberto Amarilio Júnior sofreu uma morte violenta por asfixia, conforme apontou o laudo necroscópico divulgado pela Polícia Técnico-Científica. O corpo foi localizado no dia 3 de junho, dentro de um buraco em uma área em obras no Autódromo de Interlagos, São Paulo.
A causa da morte, segundo a perícia, foi a compressão do pulmão — possivelmente provocada pelo espaço confinado onde ele foi encontrado — mas escoriações no pescoço sugerem também a hipótese de esganadura.
Polícia detalha laudo sobre a morte de empresário
Até então, o caso era tratado como morte suspeita, mas a revelação da causa pode levá-lo a ser reclassificado como homicídio. De acordo com o laudo, não foram constatadas lesões corporais nem indícios de violência sexual, e exames toxicológicos não detectaram álcool ou entorpecentes no organismo da vítima — o que contradiz o relato de Rafael Aliste, amigo que afirmou ter consumido bebida alcoólica e maconha ao lado de Adalberto durante o evento.
Câmeras de segurança registraram Adalberto caminhando sozinho pelo estacionamento antes de desaparecer. O corpo foi achado sem calça e sem os tênis, em um espaço estreito e profundo, o que levanta a suspeita de que alguém o teria colocado ali. A polícia trabalha com a possibilidade de que ele tenha entrado por uma área restrita para alcançar o carro e, nesse trajeto, possa ter sido interceptado.
Depoimentos ajudam a montar o quebra-cabeça
A Delegacia de Homicídios já ouviu sete seguranças do evento e pretende escutar mais da metade dos 188 profissionais que atuaram na ocasião. O laudo que analisará o sangue encontrado no veículo do empresário segue em elaboração e deve ser divulgado ainda nesta terça-feira (17), sendo considerado peça-chave para esclarecer o que de fato aconteceu naquela noite.
