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Laudo revela sangue de mulher não identificada no carro de empresário morto em Interlagos

A Polícia Civil de São Paulo continua a investigar a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, cujo corpo foi descoberto em uma cavidade no autódromo de Interlagos. As investigações avançaram nesta quinta-feira, 19 de junho, com a divulgação do laudo do DNA referente ao sangue encontrado no veículo da vítima.
O exame confirmou que uma porção do material genético pertence a Adalberto, enquanto a outra parte é de uma mulher que ainda não foi identificada. Segundo a CNN, o sangue encontrado será submetido a uma análise de DNA, confrontando-o com o material genético da esposa de Adalberto para verificação.
Relembre a morte do empresário
Na manhã de 3 de junho, Adalberto foi localizado dentro de uma escavação em uma área de construção no autódromo, desprovido de calças e calçados. Seu desaparecimento havia sido registrado em 30 de maio, após se despedir de um amigo em um evento motociclístico.
Polícia quer saber quem tirou a vida de Adalberto
A polícia investiga o caso como possível homicídio, focando em aproximadamente 20 mil indivíduos presentes no evento, incluindo seguranças, participantes, equipe de limpeza e vendedores, o que complexifica a investigação.
Junior compareceu ao evento acompanhado de Rafael Albertino Aliste. Eles teriam ingerido cerveja e maconha; contudo, o exame toxicológico de Adalberto não acusou a presença dessas substâncias, provavelmente devido à sua eliminação do organismo.
Atualmente, a morte de Adalberto pode configurar os seguintes delitos: homicídio qualificado (Art. 121, § 2º do Código Penal), lesão corporal seguida de morte (Art. 129, § 3º do Código Penal), ocultação de cadáver (Art. 211 do Código Penal) e, em caso de múltiplos envolvidos, concurso de pessoas (Art. 29 do Código Penal). Adicionalmente, se provado, o falso testemunho de Rafael também constitui crime (Art. 342 do Código Penal).
