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Lula lamenta morte de brasileira em vulcão na Indonésia e ministra reabre debate sobre sonhos femininos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou profundo pesar pela morte de Juliana Marins, de 24 anos, que faleceu ao cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. “Nossos serviços diplomáticos e consulares na Indonésia seguirão prestando todo o apoio à sua família neste momento de tanta dor. E quero expressar a minha solidariedade à sua família — solidariedade que, tenho certeza, também é de todo o povo brasileiro. Que Deus conforte seus corações”, publicou Lula nas redes sociais.
Natural de Niterói (RJ), Juliana era publicitária e buscava realizar o sonho de escalar a segunda maior montanha da Indonésia. O acidente mobilizou as equipes de resgate por quatro dias, que enfrentaram condições climáticas e de terreno extremas. A tragédia rapidamente ganhou repercussão nacional, gerando comoção entre autoridades e internautas.
Juliana e o direito de sonhar
A ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, também se pronunciou, reforçando que mulheres não devem ser culpadas por buscarem seus sonhos. Ela disse que a história de vida de Juliana representa muitas outras mulheres que tentam romper barreiras sociais, geográficas e culturais.
A ministra lamentou a morte, entretanto, disse que a simbologia do episódio vai além da perda, levantando debates sobre liberdade, empoderamento e segurança em atividades de risco de pessoas encorajadas por seus sonhos.
Tragédia, solidariedade e reflexão nacional
A comoção gerada levou milhares de brasileiros a manifestarem apoio à família e a prestarem homenagens à jovem. Macaé Evaristo destacou a necessidade de garantir cuidados e segurança às mulheres que, como Juliana, enfrentam o mundo com coragem e determinação. Sua morte reacende discussões sobre até onde a sociedade respeita – ou culpa – mulheres por seus próprios sonhos.
