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Mãe consegue nome inédito para filho e o que acontece no cartório chama atençao

Uma advogada residente em São Paulo, identificada como Daniele Pereira Brandão Xavier, enfrentou um trâmite incomum ao registrar sua filha. A escolha do nome “Amayomi” demandou uma autorização especial do cartório, uma vez que, segundo informações, este seria o primeiro registro com essa denominação em território brasileiro. O procedimento se tornou necessário porque o oficial de registro civil, conforme a legislação vigente, deve avaliar se o prenome escolhido não expõe a criança a situações vexatórias ou é de difícil pronúncia.
Ao comparecer ao cartório para efetuar o registro, Daniele foi informada pela funcionária sobre a necessidade de solicitar a permissão ao cartório central. A alternativa, caso a autorização não fosse concedida, seria recorrer à via judicial. A mãe da bebê relatou o diálogo, mencionando que a funcionária explicou: “teria que pedir autorização do cartório central para registrar. Caso contrário, só poderia registrar após processo judicial”.
O processo de análise e a aprovação
O cartório procedeu com uma análise detalhada do nome “Amayomi”. O objetivo da avaliação era determinar se a escolha não apresentava características que pudessem ser consideradas vexatórias para a criança ou dificultar sua pronúncia. Após a conclusão da análise, o cartório concedeu a autorização para que o registro fosse efetuado com o nome escolhido por Daniele.
O momento do registro e a reação no cartório
Com a aprovação em mãos, Daniele retornou ao cartório para finalizar o registro de nascimento da filha. O momento do registro se tornou particularmente marcante. Ao concluir o procedimento, a mãe foi surpreendida por uma manifestação de apoio e reconhecimento por parte das pessoas presentes no local. Segundo relatos, Daniele foi “aplaudida de pé em cartório após autorização para pôr nome único na filha”, em um gesto que demonstrou a relevância da situação e a empatia dos presentes.
Daniele Pereira Brandão Xavier expressou a importância do ocorrido para ela. A advogada manifestou que a situação, por envolver o registro do primeiro nome “Amayomi” no Brasil, representa um marco. Ela declarou: “É algo histórico e vou fazer questão de contar para ela”. A possibilidade de registrar a filha com o nome escolhido, após passar pela análise e obter a autorização, configurou um desfecho positivo para a família.
