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Mãe de bebê que morreu em creche conta o que aconteceu: ‘Cheguei e estava morto’

O falecimento de Gael, um bebê de quatro meses, em uma creche clandestina, gerou grande comoção. A criança estava sob os cuidados de uma mulher que, conforme relato da mãe, já prestava serviços de cuidado infantil há mais de uma década para outras famílias.
O caso está sendo apurado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). O advogado que representa a família, Igor José Ogar, manifesta preocupação com a condução do atendimento prestado ao bebê, indicando possíveis atos de negligência e imprudência. A mãe de Gael, em entrevista à RICtv, expressou sua profunda dor diante da situação.
Declaração da mãe de bebê que morreu em creche
A mãe mencionou ter buscado uma vaga para o filho na rede pública de educação infantil desde que ele tinha pouco mais de 30 dias de vida, mas não obteve sucesso. Apesar de seus outros dois filhos frequentarem creches municipais, a vaga para Gael não foi liberada.
Diante da dificuldade, decidiu procurar alguém para cuidar do bebê. A cuidadora foi indicada e, segundo a mãe, possuía experiência de mais de 10 anos na área, sem histórico de reclamações conhecidas. Em meio à dor e à revolta, a mãe desabafou: “Ela não salvou o meu filho! Eu cheguei e meu filho estava morto”.
Alegações sobre a conduta da cuidadora
A mãe de Gael criticou a atitude da cuidadora, argumentando que havia meios de buscar socorro imediato para a criança. Segundo ela, a cuidadora possuía um veículo e poderia ter levado o bebê rapidamente a um local onde recebesse atendimento.
Ela também esclareceu que Gael teve um episódio de bronquiolite anteriormente, mas já estava recuperado. O bebê ficou 24 horas internado em observação na UPA do Tatuquara, e o médico optou por liberá-lo para casa, com tratamento, devido ao risco de infecção hospitalar e por ser muito pequeno.
A mãe ressaltou que, durante a doença, não deixou o filho sob cuidados de terceiros e não trabalhou para poder ficar com ele. A cuidadora começou a cuidar de Gael somente após a melhora do quadro de saúde. A mãe ainda mencionou que levou o filho a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) recentemente, onde ele foi avaliado e não apresentava problemas de saúde.
