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Maicol quebra o silêncio em entrevista para Cabrini e expõe benefícios para confessar o crime

1News Brasil

O caso envolvendo a morte de Vitória Regina, de 17 anos, ganhou novo desdobramento com a entrevista concedida por Maicol dos Santos, único suspeito preso pelo crime. Ele voltou a negar qualquer envolvimento no assassinato da jovem encontrada morta em uma área de mata na Grande São Paulo. A defesa tenta anular a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo, alegando que a confissão feita anteriormente por Maicol foi obtida de maneira irregular.

Segundo o réu, sua declaração inicial às autoridades não foi espontânea. Ele afirma que foi induzido por policiais e investigadores a assumir a culpa, sob promessas de vantagens para sua família, incluindo benefícios como aposentadoria e auxílio moradia para a mãe. Maicol alega ainda que foi pressionado durante os depoimentos e que a confissão não reflete a realidade dos fatos. Para ele, trata-se de uma armação construída durante a investigação.

Maicol rebate rumores sobre obsessão por Vitória

O suspeito também rebateu a versão de que teria algum tipo de obsessão ou vínculo com a vítima. Ele garantiu que não conhecia Vitória e negou que a jovem tenha estado em seu veículo em qualquer momento. Para Maicol, não há lógica em uma acusação baseada em uma relação que, segundo ele, simplesmente não existia. Essa narrativa contradiz diretamente a confissão gravada anteriormente, na qual ele dizia estar sendo ameaçado por ela.

Outro ponto questionado foi a presença de produtos de limpeza e vestígios encontrados em sua residência. O acusado justificou que estava em processo de mudança e que a limpeza fazia parte dos preparativos para devolver o imóvel alugado. Para a defesa, esses elementos não configuram prova concreta de envolvimento no crime, tampouco justificam a acusação de homicídio e ocultação de cadáver feita pelo MPSP com base apenas em uma confissão agora negada.

Condenação pode ser de mais de 45 anos de prisão

Vitória Regina desapareceu em 26 de fevereiro após sair do trabalho e teve o corpo localizado em 5 de março. O caso causou comoção em Cajamar, e a investigação gerou forte repercussão na imprensa. Com a nova versão apresentada pelo acusado e os pedidos de anulação da denúncia, o processo pode ganhar novos contornos. Caso seja mantida a acusação e confirmada a condenação, Maicol poderá pegar mais de 45 anos de prisão.

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