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marido vê advogada de 52 anos falecendo brutalmente ao seu lado

No dia 30 de abril, um evento trágico chocou profundamente a cidade do Rio de Janeiro. Durante uma intensa perseguição policial a criminosos na Av. Brasil, nas imediações da região de Santa Cruz, a advogada Helen Bitencourt Perrone, de 52 anos, teve sua vida interrompida brutalmente.
O triste acontecimento gerou uma onda de comoção entre familiares e amigos, que se uniram em solidariedade para prestar homenagens e expressar condolências à família da vítima.
No último domingo (30), o corpo da advogada foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade, situado em Paciência, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O clima de consternação era visível e muitos presentes não continham a emoção durante a cerimônia fúnebre, evidenciando a profunda tristeza e a dor imensurável da perda de uma vida tão valiosa.
O esposo de Hellen, Bruno Perrone, visivelmente abalado e tomado por grande comoção, compartilhou um relato em que descreveu minuciosamente os eventos ocorridos enquanto ele e sua família retornavam de uma celebração.
Além de Hellen e sua filha, faziam parte do grupo dois amigos e uma cuidadora que os acompanhavam. Subitamente, um barulho estrondoso preencheu o ambiente, seguido por um grito agudo emitido por sua esposa.
“Um carro passando em velocidade, o carro da polícia atrás efetuando mais um monte de disparos, só que, infelizmente, tiro de fuzil que, confirmado pelo pessoal de lá, destruiu ela inteira e não teve o que fazer. Uma pessoa especial que vai deixar muita saudade”, lamentou Bruno Perrone, marido da vítima.
Helen necessitou de cuidados médicos urgentes e foi encaminhada às pressas para o Hospital Municipal Pedro II. Infelizmente, apesar dos incansáveis esforços da equipe médica, ela não resistiu às circunstâncias adversas e veio a falecer no final da tarde do mesmo dia.
Policiais militares integrantes do efetivo do Batalhão Especial de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) realizavam atividade de patrulhamento pela região quando foram abordados por uma vítima que relatou o roubo de seu veículo. A cidadã informou que os assaltantes estavam em fuga na direção da via Rio-Santos.
Ao longo do processo de aproximação da equipe policial, os criminosos, de maneira agressiva, efetuaram disparos de arma de fogo em direção à guarnição. Em resposta ao ataque, os agentes de segurança revidaram para salvaguardar suas vidas e a integridade física dos cidadãos.
Posteriormente, os criminosos se envolveram em um acidente de trânsito, do qual se aproveitaram para evadir-se do local dos fatos, adentrando uma extensa e densa área de vegetação, que dificultoua continuidade das buscas.
Ao vasculhar o interior do veículo abandonado, os agentes encontraram diversos objetos. Entre eles, uma pistola com dois carregadores e um porta-carregador, um relógio e um aparelho de telefone celular. Também foi localizada uma carteira, contendo vários cartões bancários.
Logo após, foram informados de que uma mulher, posteriormente identificada como Helen Bitencourt Perrone, havia sido atingida por um disparo de arma de fogo e levada para o Hospital Municipal Pedro II, situado na região oeste do Rio de Janeiro, mais precisamente em Santa Cruz.
Com base em informações fornecidas pelos familiares da vítima, foi relatado que o impacto do disparo afetou gravemente o pâncreas, bem como o estômago e quatro vasos sanguíneos de Helen.
A fim de esclarecer os fatos e elucidar as circunstâncias do ocorrido, as autoridades competentes estão conduzindo uma investigação meticulosa por meio da delegacia 165ª DP (Mangaratiba).
A unidade Batalhão de Policiamento em Vias Expressas, por sua vez, emitiu uma declaração oficial afirmando que instaurou um procedimento apuratório rigoroso para analisar a situação em detalhes e determinar as responsabilidades envolvidas no episódio.
