Curiosidades
‘Milagre’: mulher planeja o próprio funeral, mas algo inesperado acontece
Priscila Souza tem 34 anos, é natural de Natal, no Rio Grande do Norte e sua história tem surpreendido os familiares, amigos e a equipe médica que vinha cuidando dela. Quando tinha 29 anos, Priscila foi diagnosticada com um câncer de mama, já em fase de metástase óssea.
Os médicos a encaminharam para os cuidados paliativos, para que pudesse lidar melhor com a dor. Ela também passou a contar com a ajuda de um profissional para lidar com a saúde mental.
Na época, a paciente pensou que iria morrer logo, desistiu dos planos que tinha e até começou a preparar o próprio velório. Em entrevista ao UOL, contou que ficou muito feliz quando recebeu a notícia de que a doença havia regredido.
Caso de Priscila foi apresentado em um congresso
A médica que acompanha Priscila fez questão de levar o caso dela para ser apresentado em um congresso. A profissional da saúde disse que falaria sobre o tema: “Ela disse que estar aqui hoje é um milagre de Deus“.
Aos 28 anos, Priscila notou alguns nódulos nas mamas e passou a ser acompanhada por uma mastologista. Não demorou muito para descobrir que o tumor estava enorme e passou a sentir fortes dores, então os exames mostraram que ela já estava com metástase óssea.
Ela evitou pesquisar sobre a doença
Priscila ficou desesperada e nem gostava de pesquisar sobre a doença, com medo de ficar ainda mais abalada emocionalmente. “Ali a gente aprende muito sobre a finitude da vida, que aqui é uma passagem, e que o diagnóstico de câncer metastático não é o fim como as pessoas falam“, disse na entrevista ao UOL.
Ela já passou por quatro cirurgias, fez mastectomia radical e hoje entende que não pode ter filho, pois é preciso priorizar sua saúde. Se vier a falecer em breve, Priscila já deixou tudo organizado: “Já deixei instruções de como gostaria que fosse meu velório, apenas com a família e sem pessoas olhando“.
Para surpresa de todos, os últimos exames mostraram que as metástases sumiram, mesmo assim os médicos continuam acompanhando a paciente de perto. “Não faço planos para o futuro porque hoje entendo que o futuro é agora”, desabafou.