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Modelo de avião que caiu na Índia matando mais de 290 pessoas foi alvo de denúncia por falhas na montagem

A queda de um avião Boeing 787 Dreamliner nesta quinta-feira (12), em Ahmedabad, na Índia, reacendeu preocupações sobre a segurança da aeronave. A tragédia causou a morte de pelo menos 290 pessoas, incluindo passageiros, tripulantes e moradores da região atingida. Uma pessoa sobreviveu à queda, conforme informado pela polícia local.
A aeronave pertencia à Air India e seguia para Londres quando caiu segundos após a decolagem. Embora a causa do acidente ainda esteja sob investigação, o histórico do modelo 787 Dreamliner voltou a ser discutido após denúncias feitas em 2024 por um engenheiro da Boeing, Salem Salehpour. Ele alertou a FAA sobre falhas estruturais na fuselagem dos aviões.
Engenheiro deu detalhes sobre problemas
Segundo o engenheiro, as peças das fuselagens eram mal encaixadas e unidas à força, o que gerava deformações e risco de desgaste precoce. Ele ainda afirmou que foi ameaçado de demissão ao reportar os problemas. A Boeing confirmou mudanças na linha de montagem, mas negou que houvesse riscos imediatos à segurança dos voos.
A empresa declarou ao The New York Times e à BBC que os testes indicam que não há falhas de segurança que comprometam a operação da frota atualmente. A fabricante alegou que as questões apontadas estavam sendo analisadas e que o modelo ainda possui vida útil segura por décadas.
Repercussão internacional após tragédia
Com a nova tragédia envolvendo o Dreamliner, autoridades e especialistas do setor aeronáutico devem intensificar a investigação sobre as condições de fabricação do avião. A repercussão internacional pressiona a Boeing a prestar esclarecimentos mais transparentes e pode impactar a confiança global no modelo.
