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‘muito pior que um animal’

Durante o julgamento de Paulo Cupertino Matias, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e seus pais em 2019, o promotor de Justiça Thiago Marin descreveu o réu como alguém de “caráter repugnante”, afirmando que suas ações foram motivadas por “ódio” e “descontrole”.
Marin enfatizou que Cupertino demonstrou uma frieza incomum ao planejar e executar o crime, comparando sua conduta à de alguém “pior que um animal”. O crime ocorreu na zona sul de São Paulo, quando Cupertino, inconformado com o relacionamento de sua filha com Rafael Miguel, teria emboscado o jovem e seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, efetuando disparos fatais contra os três. Após o crime, Cupertino permaneceu foragido por quase três anos, sendo incluído na lista de procurados da Interpol, até ser capturado em 2022.
Julgamento de Paulo Cupertino atrai atenção pública e midiática
O caso ganhou ampla repercussão nacional, tanto pela brutalidade do crime quanto pela notoriedade de Rafael Miguel, conhecido por seu trabalho na televisão. O julgamento, realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, atraiu a atenção de diversos veículos de imprensa e do público em geral, que acompanham de perto os desdobramentos do processo.
Durante as sessões, a promotoria apresentou evidências que reforçam a premeditação do crime, incluindo registros de mensagens e testemunhos que indicam o descontentamento de Cupertino com o relacionamento da filha. “Ele é muito pior que um animal, porque um animal só ataca quando acuado ou com fome“, disparou o promotor de justiça Thiago Marin.
Ex-mulher do réu presta depoimento
Durante o julgamento de Paulo Cupertino, Vanessa Tibcherani Camargo, sua ex-mulher, prestou depoimento revelando um histórico de agressões físicas e ameaças. Ela afirmou que, ao longo do relacionamento, Cupertino quebrou suas costelas sete vezes e seu nariz em quatro ocasiões. Além disso, relatou ter sido ferida com um facão e que sua mãe, então com cerca de 60 anos, também foi agredida por ele. Vanessa destacou que as agressões ocorriam sempre que contrariava a vontade do ex-companheiro, descrevendo-o como uma pessoa extremamente explosiva.
