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mulher deixou carta pedindo desculpas antes de corpos serem encontrados

Um caso chocante abalou o bairro Barro Preto, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Três pessoas identificadas como Daniela Antonini, de 40 anos, sua filha Giovana, de apenas 2 anos, e sua mãe Cristina, de 66, foram encontradas sem vida em um apartamento na última sexta-feira (09/05).
A síndica do prédio, Raquel Perpétuo Moreira, revelou que Daniela deixou uma carta no local. No papel, Daniela relatava problemas financeiros e pedia desculpas antes da tragédia.
A descoberta dos corpos
A descoberta ocorreu após a avó paterna da criança, preocupada com a falta de comunicação desde o domingo anterior, procurar a síndica na manhã de sexta-feira. “No momento em que cheguei, senti um odor muito forte. Uma vizinha chegou a mencionar suspeita de vazamento de gás. Foi quando entrei em contato com a Polícia Militar“, relatou Raquel.
Para acessar o imóvel, foi necessário o auxílio de um chaveiro, pois a porta estava trancada por dentro. Ao entrarem no apartamento, os policiais se depararam com uma cena devastadora: os corpos das três vítimas estavam em um quarto fechado, junto com quatro cães também mortos. A menina estava posicionada de bruços, enquanto mãe e avó encontravam-se deitadas de barriga para cima.
Mulher deixou carta
Dentro do cômodo, as autoridades encontraram duas bandejas e uma pequena churrasqueira com carvão queimado, elementos que provavelmente estão relacionados às causas das mortes. O corpo de Cristina apresentava estado mais avançado de decomposição em comparação com os demais, detalhe que está sendo investigado pela perícia técnica.
Segundo informações da síndica, a carta deixada por Daniela foi recolhida pelos policiais militares. “Ela citava questões financeiras. A carta foi recolhida pelos policiais e ficou com eles“, explicou Raquel ao falar sobre as possíveis motivações por trás do trágico acontecimento.
A família não era proprietária do imóvel, mas residia no condomínio há bastante tempo como inquilinos. Raquel afirmou não conhecer pessoalmente os envolvidos, pois não mora no prédio, exercendo apenas a função administrativa como síndica do condomínio.
A Polícia Civil assumiu as investigações e trabalha para esclarecer todas as circunstâncias que envolvem este caso. As autoridades deverão analisar o conteúdo da carta, as causas exatas das mortes e o momento em que cada uma das vítimas veio a falecer
