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Neta rouba R$ 180 mil do avô e alega que o presidente Lula é o culpado

1News Brasil

Uma mulher de 35 anos foi indiciada pela Polícia Civil do Paraná por desviar cerca de R$ 181 mil do próprio avô, de 87 anos, em Ponta Grossa. O caso se desenrolou de forma contínua desde 2021, envolvendo golpes como uso de identidade falsa e abertura de contas bancárias não autorizadas.

Segundo a investigação, a neta se aproveitou da confiança familiar para controlar a aposentadoria do idoso. Ela repassava apenas parte do valor mensal, alegando que o restante estava bloqueado ou reservado.

Em episódios mais absurdos, chegou a afirmar que o décimo terceiro salário não havia sido pago por causa de uma decisão do presidente Lula. Essa justificativa surreal expõe o nível de manipulação que marcou o esquema criminoso.

O golpe também incluiu o desvio de R$ 72 mil da aposentadoria regular e R$ 109 mil de um precatório judicial, totalizando o rombo. Desse montante, apenas R$ 14 mil foram entregues à vítima, enquanto o restante foi sacado ou transferido pela investigada.

Neta criou identidade falsa

Com o objetivo de enganar o idoso e tornar os saques plausíveis, a mulher criou uma identidade falsa chamada “Jéssica”, supostamente funcionária da Caixa Econômica Federal. Por meio dessa personagem, mantinha contato com o avô, orientando-o a realizar transações e justificando bloqueios inexistentes.

A farsa só começou a ruir quando o filho do idoso desconfiou de pendências financeiras, como o IPVA do carro em atraso há três anos. Ao investigar a situação, descobriu que a filha havia feito empréstimos e movimentações bancárias sem qualquer autorização do avô.

Mulher negou acusações

Mesmo diante de provas contundentes, como extratos bancários e depoimentos, a suspeita negou todas as acusações. Ela foi indiciada por estelionato majorado por ter agido contra um idoso e de forma continuada, o que pode render até 10 anos de prisão.

Durante o interrogatório, a mulher afirmou ser inocente, mas responderá ao processo em liberdade enquanto o caso é analisado pelo Ministério Público.

A defesa sustenta que os valores são menores que os apontados e que havia consentimento do avô para as movimentações. O advogado da acusada, Fernando Madureira, disse que ela pretende devolver os valores supostamente “emprestados”.

Até o momento, o nome da mulher não foi revelado, e o MP estuda as medidas judiciais cabíveis com base no inquérito já concluído.

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