Notícias
o mistério da morte de empresário; diretora do DHPP comenta sobre o local

O desaparecimento de Adalberto Junior, de 36 anos, começou após um evento de motociclistas no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Quatro dias depois, um funcionário encontrou o corpo do empresário em um buraco estreito, com cerca de dois metros de profundidade, em uma área de obras isolada e sinalizada. Ele estava de capacete, sem calça, sem tênis e sem sinais aparentes de agressão.
O local onde o corpo foi achado não tinha passagem e era de difícil acesso, o que levantou dúvidas sobre como ele chegou até ali. A câmera que estava presa ao capacete havia desaparecido, e a calça encontrada na área, segundo a polícia, não pertencia à vítima. A última mensagem enviada à esposa foi às 19h40. Um amigo relatou tê-lo visto por volta das 21h15, quando ele disse que buscaria o carro para jantar com a esposa.
Diretora do DHPP aponta mistério no local onde corpo foi achado
Amigos relataram que Adalberto estava agitado após consumir cerveja e maconha oferecidas por desconhecidos. Ele dizia frases desconexas e parecia fora de si. A polícia investiga se ele foi vítima de manipulação mental, como hipnose, o que explicaria seu comportamento alterado e a forma como foi encontrado.
A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, Ivalda Aleixo, observou que o estado em que o corpo foi encontrado, especialmente o fato de estar “sem calça, sem tênis”, chamou a atenção da equipe. Para os investigadores, o cenário incomum e a ausência de sinais de violência tornam o caso ainda mais difícil de explicar.
Família em busca de respostas
Enquanto a perícia tenta esclarecer a causa da morte, a família vive entre o luto e a incerteza. Exames no carro do empresário revelaram vestígios de sangue humano, mas ainda não se sabe se o material pertence a ele. A análise de DNA está em andamento, e a polícia segue investigando se houve participação de terceiros ou se o caso foi um acidente com circunstâncias incomuns.
