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Onça que teria matado e comido caseiro evacua possíveis pedaços de ossos e cabelo humano

Fragmentos de ossos e fios de cabelo, supostamente humanos, foram expelidos por uma onça-pintada capturada após um suposto ataque fatal a Jorge Ávalos, de 60 anos, no município de Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. O material foi identificado nas fezes do felino em dois momentos distintos: durante seu transporte após a captura e posteriormente no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), localizado em Campo Grande, onde o animal permanece sob observação.
A onça, um macho adulto, foi encontrada na mesma área rural onde os restos mortais da vítima foram localizados. Os fragmentos agora passam por exames detalhados solicitados pela Polícia Civil, que tenta esclarecer se são de origem humana e, sobretudo, se pertencem ao caseiro. A confirmação depende de laudos periciais comparativos com o DNA da vítima e do sangue coagulado recolhido no local do ataque.
Polícia investiga se onça se alimentou de caseiro
Segundo o delegado Luis Fernando Domingos Mesquita, ainda não é possível afirmar que o animal de fato ingeriu partes do corpo do homem. A polícia requisitou exames à Polícia Científica para verificar compatibilidade genética entre os vestígios encontrados e Jorge Ávalos, além de determinar a causa exata da morte.
Os restos mortais foram localizados em 22 de abril, nos arredores de uma área de pesca onde Jorge trabalhava. Partes do corpo estavam próximas à entrada de uma toca onde a onça dormia. As condições do local e a natureza dos ferimentos indicam ataque de animal silvestre, hipótese principal das autoridades.
Suposta caça predatória
Imagens gravadas por moradores e compartilhadas nas redes sociais mostram vestígios de sangue em trilhas próximas ao pesqueiro Touro Morto, às margens do rio Miranda, no Pantanal sul-mato-grossense. A polícia também investiga se há indícios de caça predatória de onças na região.
