Connect with us

Notícias

Operação de resgate é concluída e corpo de brasileira é finalmente resgatado após dias de buscas intensas

1News Brasil

O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi resgatado na manhã desta quarta-feira (25), horário local, no Monte Rinjani, na Indonésia, após quatro dias de buscas. A jovem, que viajava pelo mundo desde fevereiro, desapareceu ao cair de uma trilha no vulcão. A operação durou cerca de sete horas e mobilizou ao menos sete profissionais. O corpo foi encaminhado a um hospital para exames forenses antes da repatriação. A notícia abalou familiares, amigos e seguidores nas redes sociais.

Natural do Rio de Janeiro e moradora de Niterói, Juliana teve seu corpo localizado a 600 metros abaixo da trilha. O pai dela, Manoel Marins, viajou à Indonésia e foi informado da morte ao desembarcar. Em suas redes sociais, prestou uma homenagem comovente à filha, que registrava sua jornada pelo mundo em publicações inspiradoras. O resgate só foi possível com grande esforço, devido à geografia acidentada e ao mau tempo que impediu o uso de helicópteros.

Operação de resgate e obstáculos

A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) confirmou que foi necessário improvisar pontos de ancoragem na rocha para içar o corpo. Um montanhista voluntário relatou dificuldades como neblina intensa e falhas de equipamento, além de críticas à organização das buscas. A operação foi prejudicada também pela comunicação falha entre autoridades e a família da vítima, que recebeu informações desencontradas durante os dias de procura.

As imagens do corpo de Juliana exibidas por uma TV local causaram revolta nas redes sociais. A exposição considerada desrespeitosa gerou críticas à cobertura midiática do caso. A causa da morte ainda será confirmada por exames, assim como o dia exato do falecimento. O hospital responsável acompanha os trâmites com apoio da família e das autoridades brasileiras.

Debate sobre segurança e estrutura

O caso reacendeu discussões sobre a segurança no Parque Nacional do Monte Rinjani, onde, nos últimos cinco anos, foram registrados 190 acidentes. A estrutura precária, somada à falta de preparo para situações de emergência, tem sido alvo de críticas recorrentes. A tragédia de Juliana evidencia a urgência de revisão nos protocolos de segurança e resgate em áreas turísticas de alto risco.

LEIA MAIS
Publicidade
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *