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Órgãos de empresário morto no Autódromo são analisados para esclarecer causa da morte

A investigação sobre a misteriosa morte do empresário Adalberto Amarilio Junior no Autódromo de Interlagos segue com foco nos laudos periciais. Além do exame toxicológico e da análise de DNA do sangue encontrado no carro, os peritos coletaram amostras de diversos órgãos do corpo da vítima, como coração, pulmão, fígado e rins.
A expectativa é que essas análises revelem informações cruciais sobre o que aconteceu antes de Adalberto ser encontrado morto em um buraco de obra. A análise dos órgãos pode esclarecer se o empresário sofreu agressões internas, como fraturas, hemorragias ou lesões compatíveis com compressão torácica — hipótese levantada pela Polícia Civil.
Também pode indicar se houve falência de algum sistema vital ou se o corpo apresentava sinais de intoxicação, o que ajudaria a compreender o estado físico de Adalberto antes de sua morte, ocorrida na noite do dia 30 de maio dentro do Autódromo de Interlagos.
Exames após coletas de amostras dos órgãos
O exame do pulmão, por exemplo, poderá apontar se houve asfixia ou obstrução respiratória, enquanto o estado do coração pode indicar se ele sofreu um infarto durante uma possível briga. Já o fígado e os rins serão fundamentais para detectar a presença de substâncias tóxicas ou o grau de álcool no organismo.
Chefe do DHPP falou sobre caso
A diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, Ivalda Aleixo, explicou que a principal linha investigativa é a de que Adalberto se envolveu em uma briga ao tentar acessar uma área restrita do autódromo para buscar seu carro. Durante o confronto, ele teria sofrido uma compressão torácica que o levou ao desmaio, sendo posteriormente jogado no buraco onde foi encontrado morto.
