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pai de Juliana Marins pode não conseguir ir à Indonésia por causa dos ataques entre Irã e Israel

A queda da brasileira Juliana Marins durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, mobilizou esforços internacionais. Desde o último sábado (21), a família da jovem enfrenta uma nova angústia: as dificuldades para acompanhar o resgate de perto.
Manoel Marins Filho, pai de Juliana, publicou um vídeo relatando que não conseguiu embarcar para a Indonésia devido ao fechamento do espaço aéreo em regiões-chave. Ele estava no aeroporto de Lisboa quando soube que os voos por Doha, no Catar, haviam sido suspensos por causa dos conflitos no Oriente Médio.
A escalada da tensão entre Irã, Israel e Estados Unidos afetou rotas aéreas e causou transtornos a passageiros como Manoel. O Irã atacou uma base militar americana no Catar, o que resultou em explosões vistas em Doha e no bloqueio do espaço aéreo da região.
Conflito interfere em missão humanitária
O envolvimento dos EUA no conflito intensificou a crise, com ataques recentes a instalações nucleares iranianas. O cenário geopolítico está diretamente afetando cidadãos comuns em situações emergenciais.
Pai da Juliana Marins avisa que seu voo para a Indonésia pode não acontecer por conta do fechamento do espaço aéreo do Catar. pic.twitter.com/3Ktmws7yma
— GugaNoblat (@GugaNoblat)
Mesmo diante das incertezas, o pai de Juliana mantém a fé. “Continuamos confiando em Deus e que ele dará uma solução pra tudo”, declarou emocionado.
Solidariedade e apoio diplomático
Manoel também agradeceu o apoio que tem recebido nas redes sociais. Ele mencionou o suporte da embaixada do Brasil na Indonésia e o envolvimento do presidente Lula no caso.
A mobilização não para: dois alpinistas experientes se uniram à equipe de resgate nesta segunda-feira (23). A família informou que os profissionais estão a caminho do ponto onde Juliana sofreu o acidente.
