Notícias
Papa Francisco virando santo? Processo de canonização tem uma série de investigação

Com a morte do papa Francisco aos 88 anos nesta segunda-feira (21), muitos fiéis e estudiosos passaram a se questionar sobre a possibilidade de sua canonização. Apesar de sua trajetória marcada pela humildade, empatia e ações voltadas aos mais necessitados, a santificação de um pontífice exige um processo rigoroso dentro da Igreja Católica.
A canonização depende de critérios definidos e da comprovação de dois milagres atribuídos à intercessão do candidato. De acordo com as regras atuais da Igreja, estabelecidas em 1983 pelo papa João Paulo II, o processo de canonização só pode ter início após a morte da pessoa.
Processo de canonização é criterioso
A solicitação de canonização pode ser feita por comunidades religiosas, dioceses ou fiéis, desde que haja um postulador responsável por reunir provas de que o falecido viveu de maneira exemplar segundo os princípios cristãos.
No início do processo, o candidato recebe o título de “servo de Deus”. Caso sua conduta e virtudes heroicas sejam comprovadas, ele poderá ser reconhecido como “venerável”. Nessa etapa, não é permitido culto público.
Comprovação de milagres para virar santo
Para que ocorra a beatificação, é necessário comprovar um milagre, geralmente uma cura sem explicação científica, associada à sua intercessão. Esse milagre passa por uma análise minuciosa, com pareceres de especialistas da área médica e de teólogos. Se for validado, o candidato poderá ser beatificado e receber cultos locais ou regionais.
A canonização exige um segundo milagre igualmente comprovado. Somente após todos esses passos, o papa vigente pode declarar oficialmente a santidade, em uma cerimônia solene no Vaticano, normalmente na Praça de São Pedro.
