Nos últimos dias, o clima tem estado agitado no Palácio do Planalto. O motivo? A decisão surpreendente do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, que incluiu na pauta de votações do plenário um projeto polêmico: a proposta que visa derrubar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Este movimento pegou muitos de surpresa, especialmente os membros do governo que estavam, até então, alinhados em uma estratégia de espera.
A Surpresa do Palácio do Planalto
Fontes próximas ao governo revelam que a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, demonstrou estar perplexa com a decisão de Motta. De acordo com informações que circulam nos corredores do poder, havia um acordo prévio entre o Planalto e a Câmara para que a votação sobre o IOF fosse postergada até que a maioria dos parlamentares retornasse de suas festividades juninas no Nordeste. Essa decisão de Motta, portanto, não apenas contraria esse entendimento, mas também deixa em aberto várias questões sobre a dinâmica entre os poderes.