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Polícia aponta o que segurança teria feito com empresário achado morto no Autódromo de Interlagos
A Polícia Civil de São Paulo está investigando as circunstâncias da morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, cujo corpo foi encontrado em uma obra no Autódromo de Interlagos. Segundo apontou a polícia, há a hipótese de que Adalberto tenha sofrido um mata-leão durante um confronto com algum dos seguranças presentes no evento de que ele participou na tarde do dia 30 de maio.
Depoimentos confirmaram que o empresário desapareceu após se despedir de um amigo e enviar uma mensagem à esposa informando que iria jantar em casa. Linha de investigação da polícia reforça a teoria de um possível conflito durante o trajeto de Adalberto até seu carro, estacionado no Kartódromo de Interlagos.
Seguranças prestam depoimento
Pelo menos cinco seguranças que atuaram no evento foram ouvidos pela polícia nesta semana, e há expectativa de que outros depoimentos sejam realizados nos próximos dias, incluindo o de Rafael, amigo de Adalberto, que esteve com ele no dia do ocorrido.
A polícia também está analisando a possibilidade de que o empresário tenha sido vítima de um golpe do tipo “boa noite, Cinderela” enquanto estava em seu carro, uma hipótese reforçada pelas marcas de sangue encontradas em pelo menos quatro pontos dentro do veículo, descobertas no último sábado (7). Essas evidências indicam que uma agressão pode ter ocorrido quando Adalberto retornou ao carro.
Corpo de Adalberto teria sido deixado em buraco por alguém que conhecia o local
Outro aspecto que chama atenção na investigação é o local onde o corpo foi encontrado, em um buraco de três metros de profundidade, dentro de uma área de acesso restrito na obra do autódromo. A polícia suspeita que quem colocou o corpo ali tinha amplo conhecimento do espaço, uma vez que a área é cercada por tapumes e não permite o trânsito livre.
