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Polícia diz que mãe pode ter tirado a vida das filhas gêmeas de 6 anos
Um caso chocante abalou a cidade de Igrejinha, no Rio Grande do Sul, com a morte de duas meninas gêmeas, Manuela e Antônia, de apenas seis anos. A Polícia Civil concluiu o inquérito e pediu a prisão preventiva da mãe das crianças, Gisele Beatriz Dias, de 42 anos, como principal suspeita dos crimes.
As irmãs morreram em um intervalo de oito dias, no mês de outubro, apresentando sintomas semelhantes. Elas sofreram parada cardiorrespiratória e a semelhança entre os óbitos e a ausência de sinais de violência nos corpos levantaram suspeitas sobre as causas dos óbitos.
Após minuciosa investigação, incluindo a análise de quase duas mil páginas de documentos, a polícia acredita que Gisele seria a responsável pelo envenenamento das filhas. O delegado Ivanir Caliari informou ao portal Metrópoles que a suspeita pode ter colocado uma substância tóxica em algum alimento das crianças.
Prisão temporária da mãe foi prorrogada
“Foi possível apurar ao longo das quase duas mil páginas do procedimento, indícios que apontam a genitora como responsável pelas duas mortes”, afirmou o delegado. Gisele teve sua prisão temporária prorrogada, mas agora está detida na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.
A polícia continua as investigações para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar a substância utilizada no crime. A morte das gêmeas causou grande comoção na comunidade de Igrejinha.
Socorrista relatou estado de uma das crianças
O comandante do Corpo de Bombeiros Voluntário de Igrejinha, Graciano Ronnau, atendeu o caso mais recente. Ele relatou que Antônia “estava em parada cardiorrespiratória e urinada, os mesmos sintomas da irmã gêmea”.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul ressalta que todos os procedimentos periciais necessários foram realizados. Agora as investigações seguem em andamento para que os fatos sejam completamente esclarecidos.
