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Polícia tem acesso à nova informação na morte de empresário e detalhe sobre o carro vem à tona

A Polícia Civil de São Paulo segue apurando as circunstâncias da morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos. A principal linha de investigação aponta que ele teria tentado cortar caminho por uma área restrita para buscar seu carro, estacionado irregularmente no kartódromo, e se envolvido em uma briga que acabou sendo fatal.
A informação foi repassada à imprensa por fontes policiais e pela organização do evento de motos ocorrido no local. Adalberto conhecia o autódromo e pode ter usado esse conhecimento para evitar o pagamento de estacionamento.
Empresário desapareceu no dia 30 de maio
Ele foi visto pela última vez na noite de 30 de maio, ao se despedir de um amigo e afirmar que iria buscar o carro. Também chegou a enviar uma mensagem para a esposa, informando que voltaria para casa para jantar. Depois disso, não houve mais notícias até a localização do corpo.
A diretora do Departamento de Homicídios, Ivalda Aleixo, destacou que a compressão torácica é a causa mais provável da morte. A suspeita é que o empresário tenha sido imobilizado durante uma discussão com alguém — possivelmente um segurança ou pessoa ligada ao evento — e, após desmaiar, teve o corpo escondido no buraco de obra. Estar alcoolizado pode ter contribuído para o agravamento da situação.
Polícia ainda vai ouvir muita gente
A investigação se intensificou nos últimos dias. Até o momento, sete seguranças já prestaram depoimento, mas a polícia pretende ouvir ao menos metade dos 188 profissionais que atuaram na noite do evento. Os investigadores avaliam também que o responsável por colocar o corpo no buraco conhecia bem o autódromo, o que reforça a suspeita de envolvimento de alguém ligado à organização ou à segurança do evento.
