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Possibilidade de corpo de empresário ter sido colocado em freezer foi cogitada pela polícia: ‘será que…’

A Polícia Civil de São Paulo confirmou que a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior foi resultado de um homicídio. A afirmação foi feita na tarde desta quarta-feira (18), durante coletiva de imprensa conduzida pelos delegados que lideram o caso.
A principal linha de investigação aponta que o empresário foi asfixiado, possivelmente por um golpe do tipo mata-leão, aplicado de forma precisa, sem causar fraturas na traqueia. Segundo os laudos periciais, o corpo de Adalberto apresentava lesões discretas no pescoço, compatíveis com uma compressão violenta, mas não bruta, o que reforça a hipótese de asfixia mecânica.
A ausência de marcas profundas e a natureza controlada da pressão sugerem que o autor pode ter usado técnicas de imobilização. Essa constatação afasta a tese inicial de morte acidental ou queda no local da obra, fortalecendo o cenário de assassinato premeditado.
Desaparecimento e morte de empresário
O corpo de Adalberto foi encontrado no dia 2 de junho, em um buraco com cerca de dois metros de profundidade em uma área de obras no Autódromo de Interlagos. Ele havia participado de um evento de motociclistas no local na sexta-feira, dia 30 de maio, e desapareceu após deixar uma mensagem para a esposa, informando que estava a caminho de casa. Desde então, ele não foi mais visto com vida.
Os delegados também explicaram que, por se tratar de uma área de difícil acesso, com câmeras de segurança em funcionamento, é provável que o crime tenha envolvido alguém com conhecimento prévio do espaço. A investigação agora concentra esforços na análise das imagens, nos depoimentos de frequentadores e na apuração da atuação de seguranças e funcionários no evento.
Comentário de Ivalda Aleixo
Ivalda Aleixo falou sobre a morte de empresário no Autódromo de Interlagos. Ela disse que é praticamente certo que Adalberto foi colocado no buraco. Segundo Ivalda, o corpo estava preservado. “Até falávamos ontem: ‘será que colocaram esse cara num freezer e depois jogaram ele lá?’. Gente, aqui nós também pensamos em tudo”, disse a chefe do DHPP.
