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Quem é o novo papa? Substituto de Francisco já entrentou séria acusação de acobertar casos de abuso

1News Brasil

A comunidade católica mundial recebeu hoje a importante notícia da eleição de um novo pontífice. Uma tradicional fumaça branca surgiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (8), sinalizando que o conclave chegou ao fim com a escolha do sucessor do Papa Francisco.

Logo após o sinal, o Vaticano proclamou a célebre frase ‘Habemus Papam’, confirmando oficialmente a eleição do novo líder espiritual da Igreja. O processo de escolha manteve a tradição recente, sendo concluído no segundo dia de deliberações, seguindo o padrão dos conclaves de 2005 e 2013.

Esta eleição ocorreu em um ritmo relativamente rápido, mesmo com o número elevado de 133 cardeais participantes, superando os 117 do conclave anterior que elegeu Francisco. Antes do anúncio decisivo, os fiéis presenciaram uma fumaça preta na manhã desta quinta-feira, bem como na rodada inicial das votações na quarta-feira (7).

Nome do novo papa é divulgado

Na tarde desta quinta-feira, o nome do novo papa foi anunciado. O mais novo líder da igreja católica escolhido pelo Conclave para substituir o Papa Francisco é americano Robert Prevost. Nascido em Chicago há 69 anos, Prevost quebra paradigmas ao tornar-se também o primeiro papa vindo de um país de maioria protestante.

Prevost construiu sua trajetória religiosa principalmente na América Latina, com forte atuação no Peru, onde desenvolveu profunda conexão com a fidelidade local e adquiriu experiência pastoral. Antes de sua eleição, ocupou posições no Vaticano como prefeito do Dicastério para os Bispos

Conhecido por seu perfil discreto, o novo papa evita exposição midiática, mas é reconhecido como um reformista alinhado à visão de abertura promovida por seu antecessor. Prevost iniciou sua vida religiosa aos 22 anos, formou-se na União Teológica Católica de Chicago e aperfeiçoou seus estudos em Roma, na Universidade de São Tomás de Aquino.

Polêmica envolvendo acusação de abuso

Em 2014, Prevost assumiu como administrador da Diocese de Chiclayo, onde foi ordenado bispo e convidado por nove anos. Durante esse período, houve sua maior crise quando três mulheres o acusaram de acobertar casos de abuso sexual e crimes por padres no Peru.

Segundo os relatos, uma vítima o contatou em 2020, e dois anos depois, ao receber formalmente as denúncias, ele encaminhou o caso ao Vaticano. A diocese peruana nega qualquer acobertamento e afirma que todos os procedimentos canônicos foram seguidos corretamente, embora a investigação vaticana ainda não tenha sido concluída.

Sua ascensão na hierarquia católica contínua com nomeações para a Congregação do Clero e para a Congregação para os Bispos, recebendo o título de cardeal em 2023, apenas dois anos antes de sua eleição papal – um intervalo incomumente curto na Igreja moderna.

 

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