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Quem matou Adalberto? Investigação continua e crime pode ter sido cometido por mais de uma pessoa
A morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cujo corpo foi encontrado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, pode ter sido causada por asfixia. A polícia identificou marcas no pescoço da vítima, reforçando a suspeita de que ele foi morto após um possível confronto físico.
O empresário desapareceu após participar de um evento de motociclistas no local, no dia 30 de maio, sendo localizado quatro dias depois em um buraco de obra. De acordo com as investigações, Adalberto teria estacionado seu carro em uma área restrita do kartódromo para evitar pagar o estacionamento oficial.
Esse ato pode ter gerado um conflito com membros da equipe de segurança do evento, o que teria culminado em uma briga. A principal linha investigativa considera que ele foi atacado ao tentar cortar caminho para retornar ao veículo.
Corpo de empresário tinha escoriação no pescoço
Peritos identificaram escoriações no pescoço e outras marcas compatíveis com compressão torácica, o que levanta a possibilidade de que o empresário tenha sido imobilizado de forma violenta. Embora se fale sempre em suspeito, no singular, nada impede que mais de uma pessoa tenha participado do caso.
Testemunhas já foram ouvidas, incluindo seguranças que atuaram no local naquela noite. Ao todo, mais de 70 profissionais estavam envolvidos na segurança do evento, e a polícia pretende ouvir pelo menos a metade deles. O objetivo é identificar contradições e descobrir quem teve acesso à área onde o corpo foi abandonado.
Conclusão da investigação da morte de empresário
A conclusão do caso depende ainda de laudos toxicológicos, necroscópicos e da análise de DNA de sangue encontrado no carro do empresário. A investigação, agora em sua fase final, busca esclarecer os últimos momentos de Adalberto e confirmar se o crime foi premeditado ou resultado de uma ação impulsiva por parte de envolvidos na segurança do evento.
