No dia 2 de outubro, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, anunciou uma mudança significativa nas políticas de defesa do país, com um foco renovado em modernizar suas forças armadas. A decisão de expandir a frota de submarinos de ataque com propulsão nuclear não é apenas uma questão de upgrade tecnológico, mas sim uma resposta estratégica a um mundo cada vez mais instável e repleto de desafios. Essa revisão de defesa, que foi revelada nesta segunda-feira, visa preparar o Reino Unido para enfrentar uma guerra moderna e, principalmente, lidar com a crescente ameaça da Rússia.
A Urgência da Modernização Militar
Desde que Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, deixou claro que a Europa deveria assumir mais responsabilidade por sua segurança, países como o Reino Unido têm se sentido pressionados a reavaliar sua postura militar. Starmer, em seu discurso, enfatizou que o Reino Unido “não pode ignorar a ameaça representada pela Rússia”. Essa afirmação ecoa entre muitos líderes europeus, que estão se apressando para reconstituir suas capacidades militares, especialmente considerando o contexto geopolítico atual.