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Resultado de laudo reforça suspeitas da polícia em morte de empresário encontrado em Interlagos

A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta segunda-feira (17/06) que o empresário Adalberto dos Santos, de 36 anos, morreu por asfixia. A informação consta nos dois primeiros laudos entregues pelo Instituto de Criminalística (IC) ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Agora, com a confirmação dos exames, os agentes tratam o caso como homicídio, reforçando as suspeitas anteriores. O corpo do empresário foi encontrado no dia 3 de junho, próximo ao portão 9 do Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista.
Amigo de empresário apresentou álibi para a polícia
Adalberto dos Santos estava desaparecido desde 30 de maio, quando participou de um evento de motocicletas no Autódromo de Interlagos. Ele foi visto pela última vez ao lado de um amigo, que chegou a ser chamado novamente por possíveis inconsistências no primeiro depoimento.
Contudo, a polícia afirma que esse amigo apresentou um álibi e, até o momento, não há indícios que o liguem diretamente ao crime. Com a confirmação de morte por asfixia, os investigadores agora tentam esclarecer a forma como ela ocorreu.
Neste momento, duas hipóteses estão sendo analisadas: asfixia por constrição torácica — quando há forte compressão no tórax — ou por estrangulamento, resultante de pressão exercida no pescoço da vítima.
Linha de investigação coloca seguranças envolvidos
Uma das linhas de apuração mais fortes envolve a possível participação de um dos seguranças que atuavam no evento em que Adalberto dos Santos esteve. Há suspeita de que o empresário possa ter sido imobilizado com um golpe conhecido como “mata-leão”, geralmente aplicado em confrontos físicos.
A motivação para tal ação ainda não foi esclarecida, mas investigações preliminares apontam para um possível desentendimento durante o evento. Os próximos passos incluem a análise de imagens de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas e a conclusão de laudos complementares.
