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Reviravolta no caso Vitória? Chega notícia que pode mudar tudo na investigação

1News Brasil

A defesa de Maicol Antônio Sales dos Santos, réu pelo assassinato da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, entrou com um pedido na Justiça para anular a confissão do crime. Segundo os advogados, o acusado teria sido submetido a forte pressão psicológica e coação durante o interrogatório.

A petição de 26 páginas, à qual o SBT teve acesso, também questiona a forma como a denúncia do Ministério Público de São Paulo foi apresentada. De acordo com o documento, Maicol foi mantido em condições degradantes antes de confessar, sendo colocado em um banheiro considerado “sujo” e “podre”.

Além disso, o advogado Vitor Aurélio relata que seu cliente teria sido ameaçado por uma autoridade que o pressionou com frases ofensivas e alegações envolvendo seus familiares, como uma suposta participação da mãe na limpeza da cena do crime.

Defesa de Maicol entra com pedido na Justiça

A defesa afirma que, por medo de represálias contra seus entes queridos, Maicol inventou uma versão que o incriminava para proteger sua família. Embora a confissão tenha sido registrada em vídeo, o advogado sustenta que a gravação foi editada e que o ato processual foi realizado sem a presença de um defensor e sem garantir o direito ao silêncio do investigado, o que comprometeria sua validade legal.

Ainda na petição, o advogado aponta inconsistências na denúncia apresentada pelo MPSP e acusa a Polícia Civil de possível vazamento de informações. A defesa solicita a anulação da confissão, além da conclusão de diligências como laudos periciais, quebra de sigilo bancário da vítima e novos depoimentos. Em caso de condenação, também pede gratuidade das despesas processuais.

Denúncia contra Maicol

Maicol foi denunciado por sequestro qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. A prisão temporária dele foi convertida em preventiva e a Polícia Civil apura a possível participação de terceiros no crime. Caberá agora à Justiça decidir se o caso será levado a júri popular. O processo corre em sigilo, e o Tribunal de Justiça informou que não irá se pronunciar no momento.

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