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Robert Francis Prevost, o papa Leão XIV, teria acobertado dois padres em caso de abuso; três meninas seriam vítimas

Logo após ser anunciado como o novo papa nesta quinta-feira (8/5), o cardeal norte-americano Robert Prevost, agora Leão XIV, teve seu nome associado a polêmicas relacionadas a possíveis falhas na condução de denúncias de abuso sexual dentro da Igreja. As acusações remontam ao período em que ele comandava a Diocese de Chiclayo, no norte do Peru, entre os anos de 2014 e 2023.
Segundo veículos especializados na cobertura do Vaticano, um episódio ocorrido em abril de 2022 levantou questionamentos sobre sua conduta. Na ocasião, dois sacerdotes ligados à diocese foram denunciados por abuso sexual contra três meninas. Prevost foi acusado de não ter apurado devidamente os relatos e de ter encoberto os religiosos envolvidos.
Diocese afirma que Prevost seguiu protocolo
De acordo com o site Metrópoles, a Diocese de Chiclayo divulgou uma nota oficial em defesa do então bispo. No comunicado, a instituição negou qualquer tipo de omissão por parte de Prevost e sustentou que ele seguiu os protocolos recomendados pela Igreja para lidar com esse tipo de situação.
Ainda segundo a Diocese, Prevost seguiu os procedimentos adequados, tendo recebido as vítimas e aberto uma investigação. Além disso, foi informado que ele encorajou as vítimas a levarem o caso às autoridades civis.
Eleição do novo papa
O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito o 267º Papa da Igreja Católica nesta quinta-feira, 8 de maio de 2025, adotando o nome de Leão XIV. Natural de Chicago e com raízes francesas, Prevost é o primeiro pontífice dos Estados Unidos na história da Igreja. Sua eleição ocorreu no segundo dia de conclave, sendo anunciada após a tradicional fumaça branca emergir da Capela Sistina. Em sua primeira aparição pública, Leão XIV exaltou o legado de Francisco e enfatizou a importância do diálogo e da construção de pontes dentro da Igreja.
