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Sogra que teria envenenado a nora escreve carta na prisão e detalhe chama atenção: ‘veneno nas cápsulas…’
Elizabete Arrabaça, de 68 anos, suspeita de ter matado a nora Larissa Rodrigues por envenenamento, afirmou em carta manuscrita que a morte da professora de pilates teria ocorrido por um acidente. Segundo a idosa, o comprimido ingerido por Larissa estaria contaminado com veneno de rato, supostamente armazenado pela filha Nathalia, que havia falecido um mês antes. A explicação foi anexada ao inquérito policial pela defesa de Elizabete e será analisada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
O Ministério Público, no entanto, considera que a idosa pesquisou sobre “chumbinho” na internet e teria tentado comprar o raticida duas semanas antes da morte da nora. A Polícia Civil revelou que Larissa, de 37 anos, se queixava a amigas de sintomas como diarreia sempre que via a sogra. O laudo toxicológico confirmou a presença da substância tóxica no corpo da vítima.
Sogra conta versão em carta escrita na prisão
De acordo com a carta, a sogra teria levado consigo alguns medicamentos da filha após sua morte e, durante uma visita à casa de Larissa, ofereceu um omeprazol a pedido da nora, que reclamava de desconforto estomacal. Elizabete relatou que só após intensas orações teria chegado à conclusão de que o veneno poderia ter sido colocado por Nathalia, sem que ela soubesse. Afirmou ainda que também teria tomado o mesmo comprimido e teme por sua própria saúde.
“A conclusão que cheguei nesses dias orando muito à Deus e suplicando uma luz divina foi de que a Nathalia havia colocado o veneno nas cápsulas de omeprazol“, disse a mãe de Luiz Antônio Garnica.
Corpo exumado
O corpo de Nathalia foi exumado para investigar se sua morte também teria relação com envenenamento. Elizabete nega qualquer intenção criminosa e declarou que nem ela, nem o filho Luiz Antônio teriam sido capazes de prejudicar alguém. O caso segue sob investigação.
