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Suprema Corte acata ordem emitida por Trump e medidas são tomadas contra militares trans: ‘incompatíveis’

As Forças Armadas dos Estados Unidos deram início ao processo de desligamento de cerca de mil militares transgêneros. A medida ocorre após a Suprema Corte autorizar a entrada em vigor da proibição imposta pelo governo Trump. Segundo o Pentágono, esse primeiro grupo aceitou deixar o serviço voluntariamente.
Além disso, foi concedido um prazo extra de 30 dias para que outros militares trans possam se apresentar espontaneamente e pedir desligamento. O prazo termina em 6 de junho, depois disso, os que permanecerem na ativa poderão ser afastados compulsoriamente e perder benefícios vinculados à carreira militar.
A decisão segue uma ordem executiva emitida por Donald Trump no início do ano, que proibiu a atuação de pessoas transgênero nas Forças Armadas. A Suprema Corte decidiu que a medida pode ser aplicada mesmo com processos judiciais ainda em andamento.
Implementação imediata da ordem
De acordo com o Departamento de Defesa, o desligamento de militares que se identificaram antes de 26 de março de 2025 ocorrerá de forma imediata e voluntária. Após esse período, o processo passa a ser compulsório para os que ainda estiverem em serviço e se enquadrarem na nova regra.
Alegação do governo
Em memorando anterior, autoridades do Pentágono afirmaram que “as restrições médicas, cirúrgicas e de saúde mental impostas a indivíduos que tenham um diagnóstico atual ou histórico de, ou apresentem sintomas consistentes com disforia de gênero são incompatíveis com os altos padrões mentais e físicos necessários para o serviço militar”.
Disforia de gênero é o termo usado para descrever o desconforto sentido por pessoas cuja identidade de gênero difere do sexo biológico atribuído ao nascimento.
